Na semana passada o Whatsapp foi comprado pelo Facebook, e se tornou um dos assuntos mais debatidos mundialmente. Independente da quantia paga ou dos planos para o aplicativo, algo mais importante deve ser observado, será que o Sr. Facebook vai conseguir manter os usuários fiéis ao Whatsapp? Se depender do Telegram, não por muito tempo.
Não é dúvida que os programas de mensagem fazem sucesso no mercado, tanto que vários apps apresentam essa funcionalidade, entre eles os grandes, Viber, Facebook e Instagram. Porém nenhum deles se compara ao Whatsapp, queridinho dos usuários e vício mundial. O app tem 5 anos de existência e cerca de 450 milhões de usuários, recebendo aproximadamente 1 milhão de pessoas por dia, que o torna o principal aplicativo de mensagens instantâneas do mundo.
A venda do Whatsapp para o Facebook no dia 19 de fevereiro foi um dos assuntos mais falados mundialmente. O serviço de mensagens foi comprado pela quantia de 19 bilhões de dólares (4 bilhões em dinheiro, 12 em ações e mais 3 em bônus). No primeiro instante do anúncio oficial da venda várias pessoas já se perguntavam qual seria o futuro do aplicativo. O maior medo dos usuários do Whatsapp era que a nova gestão tornasse o app menos privativo, e mudasse alguns dos valores sempre defendidos pela marca, como a gratuidade do serviço. O receio tomou conta do mercado.
Cinco dias depois da compra, no sábado 22 de fevereiro, o Whatsapp passou pela maior e mais longa falha depois de muitos anos. Foram 4 horas fora do ar e usuários do mundo todo desesperados e revoltados com o serviço. Mesmo com a afirmação de Zuckerberg de que o aplicativo não mudaria, a desconfiança dos usuários se tornou gigante desde então.
E nesse momento delicado o tímido e desconhecido serviço de mensagens Telegram entrou em cena. Segundo o Twitter oficial da empresa 500 mil pessoas abriram contas no aplicativo no dia da venda do Whastapp. E o apagão do rival no dia 22 resultou em 5 milhões de novos usuários ao novo app. Mas afinal, o que é o Telegram?
O Telegram é um serviço de troca de mensagens fundado em 2013 por dois irmãos russos, Nikolai e Pavel Durov, criadores da VK, a maior rede social da Rússia. No domingo o app figurava no topo da App Store em 48 países. Na segunda ele estava em primeiro lugar no ranking dos aplicativos mais baixados no Brasil.
De diferente mesmo o Telegram oferece uma função de autodestruição: o chat privado. Essa função, que se assemelha muito ao Snapchat, permite que a mensagem enviada seja destruída sem deixar rastros, após um período de tempo personalizável pelo usuário. O resto é realmente idêntico ao Whatsapp, a funcionalidades, o visual, a experiência de uso... mas então, por que o Telegram está conquistando tantos usuários do Whatsapp?
O grande trunfo do Telegram está em dois detalhes promocionados pelos seus criadores, a segurança e a gratuidade. Os desenvolvedores do aplicativo dizem ter criado um aplicativo totalmente seguro, e oferecem 200 mil dólares para quem conseguir quebrar seu código de segurança. Segundo eles o servidor do Telegram não mantém nenhum rastro das mensagens, que são 100% criptografadas, assim como fotos, vídeos e música. Quanto a gratuidade, o aplicativo possui código aberto e é totalmente gratuito e, segundo os desenvolvedores, vai continuar sempre assim.
Vale lembrar que em outubro do ano passado o Whatsapp apresentou uma falha de segurança e algumas mensagens puderam ser interceptadas por terceiros. Agora, com a venda do app para o Facebook e o blackout recente, a migração para o Telegram aconteceu por usuários atraídos pelas promessas do app, de suprir o que o Whatsapp vem falhando em fornecer.
Uma falha de mercado tão grande do Whatsapp abriu um buraco para que uma marca concorrente pudesse entrar, e ela não fez feio. A empresa, que esperava o registro de 1 milhão de usuários por dia, se surpreendeu com 5 milhões de usuários em um único dia. A tendência é que esses números aumentem, pois o Telegram está virando moda entre os jovens, e os jovens ditam as regras desse mercado.
Por fim, resta ver se a marca realmente vai fazer jus aos seus valores, e se ela pode competir estavelmente com o gigante Whatsapp, inclusive derrubá-lo. Mas fica a lição: esse episódio mostra claramente, que em um mercado inconstante e mutável, nenhuma marca, por maior que seja, está salva. Mais detalhes no post Sua Marca vai Falir.
Não é dúvida que os programas de mensagem fazem sucesso no mercado, tanto que vários apps apresentam essa funcionalidade, entre eles os grandes, Viber, Facebook e Instagram. Porém nenhum deles se compara ao Whatsapp, queridinho dos usuários e vício mundial. O app tem 5 anos de existência e cerca de 450 milhões de usuários, recebendo aproximadamente 1 milhão de pessoas por dia, que o torna o principal aplicativo de mensagens instantâneas do mundo.
A venda do Whatsapp para o Facebook no dia 19 de fevereiro foi um dos assuntos mais falados mundialmente. O serviço de mensagens foi comprado pela quantia de 19 bilhões de dólares (4 bilhões em dinheiro, 12 em ações e mais 3 em bônus). No primeiro instante do anúncio oficial da venda várias pessoas já se perguntavam qual seria o futuro do aplicativo. O maior medo dos usuários do Whatsapp era que a nova gestão tornasse o app menos privativo, e mudasse alguns dos valores sempre defendidos pela marca, como a gratuidade do serviço. O receio tomou conta do mercado.
Whatsapp versus Telegram, será que um novato pode derrubar um gigante?
Cinco dias depois da compra, no sábado 22 de fevereiro, o Whatsapp passou pela maior e mais longa falha depois de muitos anos. Foram 4 horas fora do ar e usuários do mundo todo desesperados e revoltados com o serviço. Mesmo com a afirmação de Zuckerberg de que o aplicativo não mudaria, a desconfiança dos usuários se tornou gigante desde então.
E nesse momento delicado o tímido e desconhecido serviço de mensagens Telegram entrou em cena. Segundo o Twitter oficial da empresa 500 mil pessoas abriram contas no aplicativo no dia da venda do Whastapp. E o apagão do rival no dia 22 resultou em 5 milhões de novos usuários ao novo app. Mas afinal, o que é o Telegram?
O Telegram esperava o registro de 1 milhão de usuários por dia, mas se surpreendeu com 5 milhões de usuários em um único dia, devido à falha do Whatsapp.
O Telegram é um serviço de troca de mensagens fundado em 2013 por dois irmãos russos, Nikolai e Pavel Durov, criadores da VK, a maior rede social da Rússia. No domingo o app figurava no topo da App Store em 48 países. Na segunda ele estava em primeiro lugar no ranking dos aplicativos mais baixados no Brasil.
De diferente mesmo o Telegram oferece uma função de autodestruição: o chat privado. Essa função, que se assemelha muito ao Snapchat, permite que a mensagem enviada seja destruída sem deixar rastros, após um período de tempo personalizável pelo usuário. O resto é realmente idêntico ao Whatsapp, a funcionalidades, o visual, a experiência de uso... mas então, por que o Telegram está conquistando tantos usuários do Whatsapp?
O grande trunfo do Telegram está em dois detalhes promocionados pelos seus criadores, a segurança e a gratuidade. Os desenvolvedores do aplicativo dizem ter criado um aplicativo totalmente seguro, e oferecem 200 mil dólares para quem conseguir quebrar seu código de segurança. Segundo eles o servidor do Telegram não mantém nenhum rastro das mensagens, que são 100% criptografadas, assim como fotos, vídeos e música. Quanto a gratuidade, o aplicativo possui código aberto e é totalmente gratuito e, segundo os desenvolvedores, vai continuar sempre assim.
Segurança e gratuidade são os dois trunfos do Telegram, seus criadores garantem que suas mensagens são 100% criptografadas e que o aplicativo jamais será pago.
Uma falha de mercado tão grande do Whatsapp abriu um buraco para que uma marca concorrente pudesse entrar, e ela não fez feio. A empresa, que esperava o registro de 1 milhão de usuários por dia, se surpreendeu com 5 milhões de usuários em um único dia. A tendência é que esses números aumentem, pois o Telegram está virando moda entre os jovens, e os jovens ditam as regras desse mercado.
Por fim, resta ver se a marca realmente vai fazer jus aos seus valores, e se ela pode competir estavelmente com o gigante Whatsapp, inclusive derrubá-lo. Mas fica a lição: esse episódio mostra claramente, que em um mercado inconstante e mutável, nenhuma marca, por maior que seja, está salva. Mais detalhes no post Sua Marca vai Falir.
Eu baixei e estou testando o Telegram. Ele está disponível para Android, iPhone, Mac, Windows (pc apenas) e Linux. O ruim é que não possui ainda todos os idiomas (nada de português por enquanto), mas ele é rápido e realmente igual ao Whatsapp, o que facilita a interação usuário/aplicativo. Alguém de vocês tem Telegram? O que vocês opinam do app?